12.01.2015
Comemoramos, neste mês de janeiro, 114 anos de O Jornal Batista. Poucos são os jornais que começaram a ser publicados no início do século XX, como OJB, que ainda continuam em circulação. Porém, nosso O Jornal Batista é mais do que uma simples publicação oficial e informativa, ele inspirou, inspira e continuará inspirando pessoas com suas mensagens reflexivas, artigos questionadores e notícias dos campos missionários.
“Essa deve ter sido a visão dos que criaram O Jornal Batista. Tinham a certeza de que a formação doutrinária não pode estar restrita a palavras. É preciso formular e deixar por escrito o que cremos e o que precisamos para crescer na fé e na vida cristã”, diz o pastor Hans Udo Fuchs, coordenador da JMM para a África e leitor de OJB. “E lá se vão 114 anos de palavras de ensino, exortação, edificação e encorajamento, louvor e adoração. Agradeço a Deus por tantas bênçãos”, acrescenta.
O pastor Hans destaca também que “A palavra escrita é mais poderosa do que a falada, não entra por um ouvido e sai por outro, pois pode ser lida e relida, gravando-se melhor na mente e no coração. E alcança mais gente”.
Tanto alcança que foi através de uma matéria de Missões Mundiais publicada em 2003 em O Jornal Batista que o hoje missionário mobilizador Diego Santana de Oliveira, na época com 16 anos, conheceu o Projeto Radical África.
“O Jornal Batista foi uma das ferramentas através da qual eu tive o privilégio de ser voz de Deus em alguns países na África”, relata Diego. “Naquele ano eu li uma matéria muito desafiadora que falava sobre a necessidade urgente de pregar o Evangelho em alguns países na África. Foi quando conheci melhor o Radical África, no qual jovens a partir de 18 anos que se sentiam chamados por Deus poderiam se apresentar à JMM para ser voz de Deus em vilarejos no interior de alguns países africanos, vivendo em equipe e com algumas limitações por causa das circunstâncias adversas desses locais”, explica.
Mesmo sem ter completado 18 anos, Diego entrou com contato com a JMM e pediu para que anotassem seu nome, pois dentro de pouco tempo ele se apresentaria para o Radical África.
“Três anos mais tarde, eu estava em treinamento e compondo a quarta turma do Radical África. Para honra e glória do Senhor, tivemos a oportunidade de ser testemunhas de pessoas que entregaram suas vidas a Cristo através do trabalho que desenvolvemos”, afirma Diego, que serviu no Níger durante dois anos, de 2007 a 2009. “Hoje não estou mais em uma aldeia africana, mas é muito gratificante saber que alguns daqueles irmãos continuam se reunindo em suas casas para estudar a Palavra de Deus. Isso me encoraja a cada dia querer entender e viver o meu chamado e ser voz de Deus às nações”, completa.
O Jornal Batista também ajuda os crentes a descobrirem como podem servir melhor ao Reino através da vocação de cada um. Foi pensando nisso que, para 2015, Missões Mundiais está promovendo na Campanha o tema “Meu Chamado, voz de Deus às Nações”.
“Sabemos que precisamos de um mensageiro para levar a cada batista os desafios e a realidade dos campos missionários. Louvo a Deus, pois o Jornal Batista tem sido, ao longo dos anos, não apenas um veículo de comunicação, mas também um mensageiro dos campos cuja voz alcança os corações e colabora com o despertamento de nossos vocacionados para interceder, ofertar e compreender a sua vocação”, diz o pastor Ruy Oliveira Jr., coordenador da JMM para as Américas.
Também foi através de uma matéria publicada no “Mensageiro dos campos”, como definiu o pastor Ruy, que o dentista, pastor e missionário Paulo Pagaciov conheceu a obra missionária mundial.
“Eu tinha 14 anos quando vi um O Jornal Batista pela primeira vez. Morava em Sorocaba - SP e fiquei encantado com a página onde havia notícias dos campos missionários. A primeira parte que lia era a seção de Missões Estrangeiras. O relato dos missionários me fascinava. Nem sonhava em ser missionário, queria mesmo ser dentista”, lembra o pastor Pagaciov.
“Quando chegava a época da Campanha de Missões Estrangeiras, que depois mudou para Missões Mundiais, eu ficava na expectativa de aparecer um missionário em nossa Igreja, um daqueles que eu já conhecia por causa de O Jornal Batista. Até que apareceu o jovem casal José Calixto e Suely Patrício, que iria para a Venezuela nos meses seguintes. E através de O Jornal Batista passei a acompanhar a trajetória deles”, relata Pagaciov.
“Mal sabia que, após cursar odontologia, faria também teologia, o chamado missionário se confirmaria e iria para o campo. E que, além de leitor, passaria a ser notícia nas páginas de Missões Mundiais, a mesma seção que me encantava na adolescência. Mal sabia que, mais de 40 anos depois daquela visita do pastor Calixto e acompanhando sua vida pelo O Jornal Batista, trabalharíamos juntos no campo, ele como orientador pastoral e eu como coordenador da JMM para a Europa. Hoje não folheio as páginas, pois O Jornal Batista evoluiu, e semanalmente abro a edição online no meu computador e vejo as notícias missionárias dos colegas que estão em outros campos. Dou graças ao nosso Deus pelo O Jornal Batista, porque ele faz parte da minha vida missionária”, conclui o pastor Pagaciov.
Fonte: www.batistas.com – O Jornal Batista