26.06.2015
Já faz mais de um século que os batistas brasileiros se organizaram como instituição para levar a mensagem do Evangelho a povos de todo o mundo. E cumprir a missão deixada por Cristo começou já no primeiro encontro, durante a 1ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira, em 1907, em Salvador - BA. Ali, mais precisamente no dia 27 de junho, foi organizada a Junta de Missões Estrangeiras (atual Junta de Missões Mundiais) e desde então o ide de Jesus tem sido cumprido por nossa denominação.
Hoje são mais de 1.600 missionários em 86 países em cinco continentes desenvolvendo cerca de 200 projetos que levam a mensagem da esperança em Cristo.
“Desde a sua organização no Brasil, os batistas sempre tiveram a visão missionária, pensando em ganhar todo o país e o mundo. Por isso, há 108 anos foi organizada a Junta de Missões Mundiais”, diz o pastor João Marcos, diretor-executivo da JMM. “São 108 anos de bênçãos, 108 anos de muito trabalho, muito esforço, mas também de muita alegria por ver que Deus tem abençoado”, acrescenta.
O envio do primeiro casal ao campo aconteceu em 1911, quatro anos depois da fundação da JMM. Os missionários João Jorge e Prelidiana de Oliveira seguiram para Portugal, onde permaneceram até 1922.
O avanço pelas Américas começou em 1946, quando os missionários Waldomiro e Lygia Motta foram para a Bolívia. O ano de 1946 é considerado oficial, apesar de parcerias com convenções de países sul-americanos, como o Chile, existirem desde a época da criação da JMM.
“A JMM começou seu trabalho dentro de uma visão que era alcançar os povos nos países vizinhos ao Brasil e nações de língua portuguesa”, explica o pastor João Marcos.
Foi seguindo essa visão que Missões Mundiais chegou à África em 1971. Moçambique, então uma colônia portuguesa, foi o primeiro campo no continente.
“Por uma questão de visão, o trabalho foi se espalhando e se estendeu à África e outros países da Europa, além da América Central”, conta o diretor executivo. “Nos últimos 30 anos, fomos para a Ásia e, hoje, estamos empenhados em alcançar essa região e o Norte da África, locais onde há o maior contingente de pessoas que precisam ouvir falar sobre Jesus”, explica.
Pastor João Marcos faz alusão ao ano de 1984, quando o primeiro missionário chegou à então colônia portuguesa de Macau, na China. E em 2015, Missões Mundiais rompe sua última fronteira missionária continental, ao chegar a Papua Nova Guiné, na Oceania.
“Durante muitos anos, nós temos feito esse trabalho de forma bem-sucedida. Percebemos o quanto abençoamos e fomos abençoados”, afirma o pastor João Marcos. “A JMM agrega e permite que pessoas cumpram o seu chamado. Por isso, temos que falar-lhes sobre a importância de elas participarem orando, doando, sendo voluntárias, usando suas profissões e atuando como missionárias”, ressalta.
Para o futuro, Missões Mundiais tem como metas chegar a países mais fechados, apoiar a igreja perseguida e continuar lutando por liberdade religiosa.
“Estamos trabalhando também com refugiados e no combate à escravidão humana. Queremos que as pessoas conheçam a Jesus Cristo, vivam a liberdade e sejam libertas de toda a servidão”, diz.
Àqueles que contribuem para o sustento da obra missionária mundial, fica a palavra de agradecimento do diretor executivo da JMM: “Não existe trabalho missionário que possa prescindir de pessoas que contribuam e orem. Quem vai é importante, mas quem fica, ora e contribui também é. Agradeço a Deus por sua vida, pedindo a Ele que continue abençoando você e trazendo novas pessoas, porque o campo é o mundo”.
Fonte: batistas.com